SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO BARRIL DE ALVA: FONTES: ”AIACO” - A COMARCA DE ARGANIL- GENI.COM - CLARINDA GOUVEIA - P. ANTÓNIO DINIS - - “ECOS DO ALVA” – U.P.B.A.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Os romanos andaram por aqui...

 Sabe-se que os povos antigos, designadamente os Romanos, exploraram o ouro no leito e nas margens do Rio Alva.


No Barril de Alva, na margem direita do rio, na Área de Serviço e Pernoita para Autocaravanas, ainda existem milhares de pedras redondas (calhaus) que formam uma CONHEIRA - (…) local onde foram amontoados seixos rolados resultantes do trabalho de exploração mineira do ouro pelos Romanos(…) - “e que muito úteis foram na construção da estrada do Barril para Coja “(António Inácio Alves Correia de Oliveira (AIACO) - “ A Comarca de Arganil”
Pela leitura de inúmeros estudos é possível localizar zonas onde surgem (…) testemunhos das lavarias de ouro em que as terras eram lavadas e as pedras redondas (calhaus) arrumados como escombros (…). 
O semanário “Campeão das Províncias”, na edição do dia 26 Agosto de 2016, com o título “Ouro - Maior área mineira de ouro do Portugal romano encontra-se ao longo do Rio Alva, no concelho de Arganil", divulgou (…) a investigação sobre mineração antiga, efetuada por investigadores do CEAACP da Universidade de Coimbra e do Consejo Superior de Investigaciones Cientificas – Madrid (…), e salientou: "(…) Os restos que revelam os trabalhos mineiros de época romana concentram-se no concelho de Arganil, ao longo do Alva, sendo esta área mineira particularmente extensa junto a Coja. Entre os vestígios arqueológicos descobertos também se encontram os de um possível acampamento militar romano" (Lomba do Canho).
Jorge de Alarcão refere a exploração mineira do Alva, colocando algumas questões relativamente à época da sua exploração, “Nas margens do rio Alva, entre Vila Cova e a confluência do Alva e do Mondego (…)" – Direção Geral do Património Cultural.
Trabalho de excelência foi elaborado pela doutora Carla Maria Braz Martins, da Universidade do Minho, Braga, em 2008, sobre A EXPLORAÇÃO MINEIRA ROMANA E A METALURGIA DO OURO EM PORTUGAL, "(…) principalmente nas margens do rio Alva (vale de Arganil)" - página 45.
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*Texto  publicado no blog "Terras do Alva" em julho de 2017

U.P.B.A. - recuperar património

Bem andou o presidente da União e Progresso do Barril de Alva, António Silvestre (ou simplesmente, para os barrilenses, Tonecas) pela decisão de alindar a fachada do prédio contiguo à Casa/Museu, depois de ouvido o proprietário.
O Largo José Freire de Carvalho e Albuquerque, enriquecido com o secular coreto, (ex) Igreja Matriz, primeira sede da Filarmónica (agora espaço museológico, a inaugurar em breve), com mais este "pequeno" toque estético, sempre mereceu as graças da U.P.B.A., desde a sua fundação (e antes dela, a C.I.E.B.A. Comissão de Iniciativa e Embelezamento do Barril de Alva)…