SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO BARRIL DE ALVA: FONTES: ”AIACO” - A COMARCA DE ARGANIL- GENI.COM - CLARINDA GOUVEIA - P. ANTÓNIO DINIS - - “ECOS DO ALVA” – U.P.B.A.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Casa/Museu do aconchego de memórias

Breves notas

A União e Progresso do Barril de Alva e a Sociedade Filarmónica Barrilense, em sintonia com os sentimentos de quem entende que o arquivo documental de António Inácio Alves Correia de Oliveira, AIACO, e o resultado de pesquisas posteriores sobre o passado do Barril de Alva, devem ser preservados e tornados públicos, decidiram restaurar a antiga “Casa do Ensaio” da Filarmónica e transformar o espaço num local esteticamente agradável à vista, onde o aconchego das memórias é a base da decoração.
- Visitantes sem raízes no lugar, vão conhecer “o milagre” das grandes obras realizadas no Barril de Alva num curto espaço de vinte anos…
- Os “filhos da terra” e quem, pela força do amor e paixão, se considera membro desta enorme e honrada família barrilense, irão encontrar apontamentos pouco conhecidos, mas  relevantes no progresso deste lugar, plantado na margem direita do rio Alva.

- Como escreveu em 1934 Alberto Martins de Carvalho, barrilense ilustre, que privou de perto com figuras como Miguel Torga (a quem apresentou Fernando Vale), Paulo Quintela, Vitorino Nemésio, José Régio e outros:
-“O mundo não tinha que achar mal que eu mostrasse como esta aldeia ignorada já entrava no cadastro da população de 1527 com a sua dezena de habitantes…
*
O acervo da Casa/MuseuOS BARRILENSES SÃO ASSIM” permite "viajar" ao tempo de ilustres e solidárias personalidades com “vistas largas” sobre esta “pitoresca aldeia dos arredores de Coimbra”, “…uma terra que Deus ajardinou para estância de repouso (revista “Lusitânia”, Brasil, 1930 e 1931).
O pretexto para visitar esta Casa/Museu pode estar diluído entre a curiosidade e a satisfação de conhecer “os passos” de ilustres antepassados, pelas suas qualidades e competências – talvez um familiar que integrou o primeiro grupo de filarmónicos, em 1894, um tocador de guitarra, em data anterior, alguém com ideias revolucionárias no “tempo dos Reis”; talvez um companheiro de João Brandão, um capataz da Quinta de Santo António, um tetravô moleiro no rio Alva, um ator /atriz do Grupo Cénico (no tempo do maestro João Vinagre), ou do Grupo de Teatro do Barril de Alva (no tempo do mestre Vidal), depois da revolução de Abril…

Talvez não saiba que…
- em 1721 o Barril tinha três ermidas
- em 1922 foi inaugurado o “Centro Comercial do Barril”
- em 1931 foi inaugurado o “Cine Teatro Barril de Alva”
- em 1938 a publicidade sobre o Barril de Alva, divulgada em Lisboa, referia:

VISITEM O BARRIL DE ALVA
ONDE NÃO FALTA

LUZ ELÉTRICA.
ESTAÇÃO POSTAL
CABINE TELEFÓNICA
CINE TEATRO
RECINTOS APRAZIVEIS E PITORESCOS
CONCERTOS PELA FILARMÓNICA BARRILENSE
CASA DO POVO COM ENTRTENIMENTOS
BIFURCAÇÃO DE ESTRADAS
ESPLÊNDIDOS MEIOS DE TRANSPORTE
E AS AFAMADAS ÁGUAS DO URTIGAL